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sábado, 13 de Outubro de 2012

Opinião: Sandokan & Bakunine (Bruno Margo)


Título: Sandokan & Bakunine
Autor: Bruno Margo
Edição: Teorema

Género: Literatura
Ano: 2012
PVP 13,90€ | Páginas: 184

Sinopse aqui
Compre aqui | E-book aqui 


«De tão trabalhada a prosa chega a parecer solene. 
Mas logo irrompe a ironia, o delírio, a dissonância, um humor retorcido.»
Expresso


Não sendo um problema exclusivo da literatura, é nesta que, em Portugal, se nota a maior necessidade de se jogar pelo seguro. Poucos são os escritores que arriscam verdadeiramente nas suas narrativas, e os que o fazem apostam, na generalidade dos casos, mais na forma que no conteúdo. É por isso que se devem saudar autores como Bruno Margo. E é por isso que se deve ler o seu primeiro livro, Sandokan & Bakunine.

Trata-se, no fundo, de um trabalho de metaficção. A introdução explica-nos que o autor do livro passou por algumas dificuldades para o escrever: a história foi-lhe roubada e divulgada na Internet, com consequências nefastas para a sua vida pessoal. Já na narrativa «principal», acompanhamos as memórias de um adolescente chamado Artur que, junto com o seu cão Bakunine, investiga o misterioso desaparecimento de uma rapariga. É apenas a ponta do icebergue.

A narração é algo caótica, subdividindo-se de forma incessante em novos cenários, e pontuada com profusas notas de rodapé. A linguagem, por sua vez, é trabalhada de forma quase obsessiva, o que também não ajuda à compreensão. E, no entanto, apesar de não ser uma obra «fácil», Sandokan & Bakunine é uma obra de arte, cujo arrojo e originalidade fazem de Bruno Margo um nome a reter no panorama literário nacional. Até porque cansa jogar sempre pelo seguro.


PÚBLICO-ALVO
Fãs de literatura moderna que não se deixem assustar por linguagem excessivamente trabalhada e enredos não-lineares. Por alguma razão chamam a Bruno Margo «uma espécie de David Lynch da literatura».


Texto: Tiago Matos


Artigo publicado na edição #14 da Revista 21

sexta-feira, 12 de Outubro de 2012

Opinião: O Ritual da Sombra (Éric Giacometti e J. Ravenne)


Título: O Ritual da Sombra
Autores: Éric Giacometti e Jacques Ravenne 
Edição: Publicações Europa-América 

Título Original: Le Rituel de l’Ombre
Tradução: Paula Antunes 
Género: Thriller
Ano: 2012 | Original: 2005
PVP 20,90€ | Páginas: 384

Sinopse aqui
Compre aqui


«Uma eficácia incontestável e um perfume de autenticidade.»
Première


Originalmente publicado em 2005, chegou no mês passado a Portugal o primeiro dos nove volumes da série «Antoine Marcas», escrita num esforço colaborativo entre os franceses Éric Giacometti e Jacques Ravenne.

O enredo acompanha, como não podia deixar de ser, o comissário Antoine Marcas, mestre mação, na investigação de dois misteriosos homicídios que invocam um bizarro pacto nazi, estabelecido dezenas de anos antes.

A envolvência e o estilo narrativo lembram de imediato Dan Brown, e mesmo quem não tenha lido mais de um par de páginas escritas pelo autor d’O Código Da Vinci conseguirá aperceber-se das semelhanças. É certo que a escrita é um pouco mais tradicional, competente apesar de não deslumbrar, mas a forma como se mistura o esoterismo histórico com a investigação de crimes transforma O Ritual da Sombra quase numa espécie de pastiche de Brown.

A componente maçónica da obra, baseada nas vivências dos seus dois autores - Jacques Ravenne é mestre maçónico no rito francês e Éric Giacometti investigou extensivamente a ordem nos seus trabalhos jornalísticos dos anos 90 - promete agradar a alguns, mas as breves passagens sobre as origens espirituais dos nazis acabam por ser as mais apelativas para a generalidade do público.

Leia O Ritual da Sombra se aprecia Dan Brown, Steve Berry, José Rodrigues dos Santos ou até mesmo Daniel Silva. Não sendo verdadeiramente original, a obra esconde uma história intrigante e absorvente, ao mesmo tempo que desvenda a realidade da maçonaria actual. 


PÚBLICO-ALVO
Fãs de thrillers baseados em factos históricos, à semelhança dos de Dan Brown, ou de livros de crime e mistério no geral. Mais especificamente, também os apreciadores de enredos centrados em maçonaria ou nazismo terão motivos para ler O Ritual da Sombra


Texto: Tiago Matos


Leona Cavalli na Playboy Brasil: Fotos


A actriz Leona Cavalli que, aos 42 anos, faz sucesso no Brasil interpretando a vilã Zarolha no remake da telenovela Gabriela, actualmente em exibição na SIC é a mais recente modelo de capa da edição de Outubro da Playboy Brasil. 

Confira abaixo todas as imagens da sessão, incluindo algumas inéditas:

Rihanna topless na capa de novo álbum


«"Estou em delírio com a capa do meu álbum! Provavelmente vou mostrá-la à socapa", disse no Twitter. Assim o fez.

Rihanna divulgou [ontem] uma imagem sua em topless que será a capa do seu próximo álbum de originais, Unapologetic, com edição prevista para 19 de novembro.

Trata-se do sétimo álbum da prolífica cantora de 24 anos que se estreou nas lides discográficas em 2005 com Music of the Sun

Via Blitz.

Charlie a morder o irmão torna-se série web


«O vídeo do bebé Charlie a morder o dedo do irmão mais novo vai ser adaptado a uma série de Internet, segundo o site Mashable. O projecto deve acompanhar o dia a dia dos irmãos, hoje com seis e oito anos (em 2007, época da gravação, eles tinham três e um ano).

A ideia resulta de uma parceria entre a empresa Viral Spiral, que tem o direito sobre o vídeo dos irmãos, e a Righster, que promete catapultar as audiências na web. As companhias não confirmaram a criação dessa possível série, e o site afirma que ainda há poucas informações sobre o que esperar. Também não há data de lançamento para as novas aventuras de Charlie e Harry (sim, é este o nome do irmão mais velho).

O vídeo caseiro com 56 segundos tem mais de 486 milhões de cliques no YouTube. Ainda de acordo com o Mashable, já rendeu 500 mil dólares à família das crianças, só de anúncios. As trincadelas de Charlie também deram origem a um blog e aplicações para iPhone e Android.»



Via Diário Digital.

Não Abras os Olhos (John Verdon)


Não Abras os Olhos
Por: John Verdon
Edição: Porto Editora
Título Original: Shut Your Eyes Tight
Tradução: Ana Lourenço
Páginas: 560
PVP: 16,60 €


Em 2011, John Verdon surpreendeu com o seu romance de estreia, Pensa num Número, publicado com grande sucesso em mais de 24 países e um dos policiais mais vendidos em Portugal. A 18 de outubro, a Porto Editora publica o novo thriller deste autor em ascensão.

Leia abaixo a sinopse de Não Abras os Olhos:
Duas semanas é o prazo que Dave Gurney − inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e protagonista do primeiro romance de John Verdon, Pensa Num Número – se impõe para resolver um caso intrigante que lhe chega às mãos: uma jovem noiva é decapitada durante o copo-d’água, rodeada por centenas de convidados. Não há testemunhas, arma do crime ou qualquer pista do assassino. Um desafio ao qual é impossível resistir. Mas a que custo?

Todos os indícios apontam para o novo jardineiro, um homem misterioso e conturbado, mas nada se encaixa – nem o motivo, nem a ausência da arma do crime e, acima de tudo, o cruel modus operandi. Deixando de lado o óbvio, Gurney começa a ligar os pontos longe de imaginar que está prestes a travar uma batalha épica com o pior dos inimigos, um sádico implacável, que não hesitará em arrastá-lo para a beira do precipício e, pior… à sua mulher, Madeleine.

As Rosas Também Choram (Kay Magalhães Pina)


As Rosas Também Choram
Por: Kay Magalhães Pina
Edição: Zéfiro
Páginas: 68
PVP: 12 €


O novo livro da poetisa Kay Magalhães Pina é apresentado a 14 de Outubro, às 18h30, na Fortaleza Cidadela em Cascais. Rita Ferro, autora do prefácio, fará a apresentação desta obra, num evento no qual estarão igualmente expostas as ilustrações do livro, da autoria de António Bivar Segurado.

Leia abaixo um excerto do prefácio de Rita Ferro sobre As Rosas Também Choram:
Kay Pina segue o som da flauta, autorizada por si mesma a atravessar o espelho. Ouve e vê «o choro das rosas» e, quando se distrai, «olha para o homem». Ao longo de XX poemas, a Autora exprime o que podemos considerar um despertar para a luz, o testemunho de uma inquietação metafísica, uma preocupação pela natureza e pelo mistério de todas as coisas. Nos seus versos está tudo: a angústia, a saudade, o sofrimento das multidões e o grito de socorro, a união do natural com o sobrenatural, e, acima disso, o que se esconde nas entrelinhas e é o mais importante de tudo: o indizível, o inefável, o próprio jogo de biombos da Autora, através do qual se despe, se esconde, se mascara. Nada é simples, nada é perceptível à primeira leitura, nada está sujeito à opção de preto e branco, cada verso deveria ser lido sete vezes.

Peanuts regressam ao cinema em 2015


«O mítico personagem Charlie Brown, o menino careca e de cabeça redonda, eternamente preocupado e vencido pela vida, regressará aos cinemas em 2015, foi ontem anunciado.

Não são conhecidos detalhes sobre o filme, mas sabe-se que o guião e a produção foram entregues ao filho e ao neto de Charles Schultz, o criador dos Peanuts.

Os dois vão colaborar com a equipa que esteve por detrás dos filmes A Idade do Gelo. Esta será a primeira reaparição de Charlie Brown e do seu grupo de amigos em 35 anos.»

Via Público.

União Europeia distinguida com Prémio Nobel da Paz


«O Prémio Nobel da Paz deste ano foi atribuído à União Europeia, tal como avançara o serviço público de rádio e televisão da Noruega.

"A União e os seus precursores têm contribuído, há mais de seis décadas, para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa", escreve o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio.

O comité realçou também "os esforços da UE para conseguir a paz e coesão entre todos os seus membros": "O papel estabilizador da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz".

Foi ainda assinalado a reconstrução europeia após a II Guerra Mundial e o papel do bloco europeu na estabilização dos antigos países comunistas, depois da queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética.

"O terrível sofrimento durante a II Guerra Mundial demonstrou a necessidade de uma nova Europa", escreve o comité, recordando que hoje é" impensável" uma guerra entre a França e a Alemanha. "Isto mostra como, através de esforços bem dirigidos e da construção de uma confiança mútua, inimigos históricos se tornaram parceiros chegados", sublinha o Comité Nobel Norueguês.

"O trabalho da UE representa 'fraternidade entre nações' e constitui uma forma do 'congresso da paz' que Alfred Nobel referia como critério para o Prémio Nobel da Paz no seu testamento de 1895", conclui o comité.

Cerca de uma hora antes do anúncio feito em Oslo, a empresa de media pública norueguesa NRK anunciara que a UE iria ser distinguida este ano. A entrega no Nobel da Paz terá lugar na capital norueguesa a 10 de dezembro.

No ano passado, o Nobel da Paz foi atribuído a três mulheres, a Presidente de Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita Tawakkul Karman.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, já reagiu a este prémio e disse hoje em Bruxelas que a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2012 à União Europeia é "uma grande honra" para os seus 500 milhões de cidadãos, Estados-membros e instituições comunitárias.

Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu também descreveu esta como «uma grande honra» para "todos os cidadãos" da Europa.

"Este Prémio Nobel da Paz é para todos os cidadãos", sublinhou, acrescentando também que «o ato histórico de reunificação [da Europa] foi justamente reconhecido».

Para o presidente do PE, os valores defendidos pela UE - como a dignidade humana, liberdade, democracia, respeito pelos direitos humanos, entre outros - estão subjacentes a todas as atividades internas e externas da UE.»

Via TVI 24.

American Music Awards 2012: Nomeados


«Rihanna e Nicki Minaj repartem a liderança na lista de nomeados para os American Music Awards e concorrem a quatro prémios, cada. As duas cantoras estão em confronto direto na categoria de Melhor Artista Feminina - Pop/Rock.

Com três nomeações cada estão Drake, Justin Bieber, Maroon 5, One Direction e Usher, enquanto que Carrie Underwood, Chris Brown, Fun, Gotye, J. Cole, Katy Perry, Kelly Clarkson, Luke Bryan e Pitbull estão, cada um, na corrida por dois prémios.

Pela primeira vez, e a propósito do 40º aniversário dos American Music Awards, os vencedores serão escolhidos através de uma votação aberta ao público no site do canal ABC.

A gala dos American Music Awards acontece a 18 de novembro em Los Angeles.»

Confira a lista completa dos nomeados:

Artista do Ano
- Justin Bieber
- Drake
- Maroon 5
- Katy Perry
- Rihanna

Artista Revelação
- J. Cole
- Fun
- Gotye
- Carly Rae Jepsen
- One Direction

Melhor Artista Masculino - Pop/Rock
- Justin Bieber
- Flo Rida
- Pitbull
- Usher

Melhor Artista Feminina - Pop/Rock
- Kelly Clarkson
- Nicki Minaj
- Katy Perry
- Rihanna

Melhor Banda - Pop/Rock
- Fun
- Maroon 5
- One Direction
- The Wanted

Melhor Álbum - Pop/Rock
- «Believe», Justin Bieber
- «Overexposed», Maroon 5
- «Pink Friday: Roman Reloaded», Nicki Minaj
- «Up All Night», One Direction

Melhor Artista Masculino - Country
- Jason Aldean
- Luke Bryan
- Eric Church

Melhor Artista Feminina - Country
- Miranda Lambert
- Taylor Swift
- Carrie Underwood

Melhor Banda - Country
- Zac Brown Band
- Lady Antebellum
- Rascal Flatts

Melhor Álbum - Country
- «Tailgates & Tanlines», Luke Bryan
- «Tuskegee», Lionel Richie
- «Blown Away», Carrie Underwood

Melhor Artista - Rap/Hip-Hop
- Drake
- Nicki Minaj
- Tyga

Melhor Álbum - Rap/Hip-Hop
- «Cole World: The Sideline Story», J. Cole
- «Take Care», Drake
- «Pink Friday: Roman Reloaded», Nicki Minaj

Melhor Artista Masculino - Soul/R&B
- Chris Brown
- Trey Songz
- Usher

Melhor Artista Feminina - Soul/R&B
- Beyoncé
- Mary J. Blige
- Rihanna

Melhor Álbum - Soul/R&B
- «Fortune», Chris Brown
- «Talk That Talk», Rihanna
- «Looking 4 Myself», Usher

Melhor Artista - Rock Alternativo
- The Black Keys
- Gotye
- Linkin Park

Melhor Artista - Música Contemporânea Para Adultos
- Adele
- Kelly Clarkson
- Train

Melhor Artista - Música Latina
- Don Omar
- Pitbull
- Shakira

Melhor Artista - Música Cristã Contemporânea
- Jeremy Camp
- Newsboys
- tobyMac

Melhor Artista - Música de Dança Eletrónica
- David Guetta
- Calvin Harris
- Skrillex

Via TVI 24.

António Torrado e Planeta Tangerina nomeados para ALMA


«O escritor António Torrado e a editora Planeta Tangerina estão nomeados para o prémio literário sueco Astrid Lindgen Memorial Award (ALMA) de 2013, anunciou hoje a organização na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha.

O prémio, no valor de mais de 500 mil euros, é considerado o maior na área da literatura para a infância e juventude e da promoção da leitura.

O escritor António Torrado, 73 anos, um dos autores que mais tem publicado para os mais novos, está pela primeira vez nomeado para este prémio, tendo a candidatura sido apresentada pela Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas.»

Via Diário Digital.

Florbela é candidato a Goya


«A produção portuguesa Florbela, de Vicente Alves do Ó, é a candidata de Portugal ao prémio espanhol Goya para melhor filme ibero-americano, anunciou [ontem] a Academia Portuguesa de Cinema.

A longa-metragem, uma biografia ficcionada sobre a escritora Florbela Espanca, estreou-se nos cinemas em março deste ano, e foi vista por cerca de 40.700 espetadores, segundo dados do Instituto do Cinema e Audiovisual.

Os Goya são os prémios anuais de cinema atribuídos pela Academia de Cinema de Espanha, estando a edição de 2013 agendada para 10 de fevereiro, em Madrid.

O júri que selecionou Florbela integrou o produtor Paulo Trancoso, a atriz Susana Borges, o ator Virgílio Castelo, o realizador José Carlos Oliveira e o produtor Luís Galvão Teles.

Florbela é protagonizado pela atriz Dalila Carmo e, de acordo com o realizador, é mais do que um filme sobre a poetisa de Vila Viçosa - é também "sobre o ser português, sobre a inquietação dos portugueses".

Além de Dalila Carmo, o filme conta com as participações de Albano Jerónimo, Ivo Canelas, Rita Loureiro, Carmen Santos e Anabela Teixeira, entre outros.

O Goya de Filme Ibero-americano é atribuído à melhor longa-metragem realizada em qualquer um dos países da Comunidade Ibero-Americana, referiu a Academia Portuguesa de Cinema.»

Via Diário Digital.

Mo Yan é o novo Prémio Nobel da Literatura


«A Academia Sueca atribuiu [ontem] o Prémio Nobel da Literatura ao escritor chinês Mo Yan. Um dos mais celebrados escritores no seu país, embora não isento de polémica, Mo Yan faz habitar a sua obra de um humanismo compassivo, habitualmente centrado na ruralidade da localidade em que nasceu a 5 de Março de 1955, Gaomi, na província de Shandong.

O escritor, que lançou o seu primeiro romance, Falling Rain On a Spring Night, em 1981, mereceu a mais nobre distinção do mundo da literatura por ser, segundo comunicado pelo comité do Nobel, um autor "cujo realismo alucinatório funde contos tradicionais, História e contemporaneidade". A sua escrita, como é aliás reconhecido pelo próprio, é grandemente influenciada por William Faulkner e Gabriel Garcia Marquez.

A adaptação ao cinema de Milho Vermelho, em 1987, por Zhang Yimou e com a estrela Gong Li, filme determinante da chamada "Quinta Geração" que marcou uma nova era no cinema chinês, cimentou o seu estatuto na China e chamou a atenção do mundo. Traduções dos seus livros no Japão, França, Itália, Estados Unidos e Inglaterra cimentaram o seu estatuto internacional.

Em Portugal, Mo Yan tem apenas um livro traduzido, Peito Grande, Ancas Largas, editado em 2007 pela Ulisseia. Publicada originalmente em 1995, a obra causou grande controvérsia na China devido ao teor sexual da história. Mo Yan foi obrigado a escrever uma autocrítica ao seu próprio livro, e, mais tarde, a retirá-lo de circulação. Esse episódio, aliado, por exemplo, à participação na cópia manuscrita de um discurso de Mao Zedong, em que este definia os parâmetros a seguir na arte e literatura chinesas, levou-o a ser considerado pelos opositores ao regime chinês como um autor alinhado, não independente.

O pseudónimo Mo Yan, escolhido pelo homem nascido Guo Moye, significa em chinês "não fales". Dessa forma, ele que se diz sempre franco no seu discurso, lembrar-se-á constantemente de que não deve falar demasiado. Há outra leitura para o pseudónima, esta literária. Para Mo Yan, "um escritor deve enterrar os seus pensamentos e transmiti-los através dos personagens dos seus romances".

Em 2009, numa conferência na Feira do Livro de Frankfurt, respondeu às acusações de falta de independência perante o poder. "Um escritor deve exprimir crítica e indignação perante o lado negro da sociedade e a fealdade da natureza humana, mas não devemos recorrer a formas de expressão uniformes. Alguns poderão querer gritar nas ruas, mas devemos tolerar aqueles que se escondem nos seus quartos e usam a literatura para transmitir as suas opiniões".

Mo Yan abandonou os estudos muito jovem devido à turbulência causada pela Revolução Cultural e trabalhou numa quinta antes de, em 1973, se empregar como operário fabril. Alistou-se no Exército de Libertação do Povo Chinês (ELPC) três anos depois, iniciou-se na publicação em 1981 e, mais tarde, entre 1984 e 1986, estudou literatura na Academia das Artes do ELPC. Vencedor o ano passado do mais importante prémio literário chinês, o Mao Dun, Mo Yan é também vice-presidente da Associação de Escritores da China.

Entre a sua obra, onde se incluem dezenas de contos, destacam-se romances como The Garlic Ballads, The Republic of Wine, ou o supracitado Peito Grande, Ancas Largas. Segundo a Wikipedia, o seu penúltimo livro, Life And Death Are Wearing Me Out, foi escrito em apenas 43 dias, inscrevendo os mais de 500 mil caracteres do manuscrito original em papel chinês tradicional e usando apenas tinta e pincel. O último, Frog, incide sobre os abortos forçados que resultam da política estatal de controlo de natalidade ("um casal, um filho").

Este é o quarto prémio atribuído pela Academia Sueca em 2012 depois do Nobel da Medicina (John Gurdon e Shinya Yamanaka), da Física (Serge Haroche e David Wineland) e da Química (Robert Lefkowitz e Brian Kobilka). Na sexta-feira será atribuído o Prémio Nobel da Paz.

No ano passado, o Nobel da Literatura foi entregue ao poeta sueco Tomas Tranströmer, cuja obra só foi editada este ano em Portugal.Esta manhã, na sala de imprensa da Feira do Livro de Frankfurt, quando faltavam três minutos para a apresentação do prémio os jornalistas foram-se aproximando com cadernos, iPads e telemóveis na mão. Dois minutos. Zero. Quando foi dito o nome do escritor chinês Mo Yan não houve nenhuma agitação. Ouviu-se mais barulho dos jornalistas que estavam em Estocolmo a assistir ao anúncio do prémio. Não tardou a que os jornalistas dispersassem e regressassem à feira. É verdade, porém, que na sala de imprensa não se encontrava nenhum jornalista chinês e por isso não aconteceu o mesmo que em 2010 quando foi anunciado o nome de Mario Vargas Llosa e os hispano-americanos fizeram a festa.

Mo Yan entra agora no restrito grupo de 109 autores que receberam o Nobel da Literatura desde 1901. Desses 109, 12 são mulheres e dois recusaram o prémio: Boris Pasternak (1958) rejeitou “por causa do significado que este prémio tem para a sociedade soviética” (a medalha acabou por ser entregue ao filho, Yevgenii Borisovich Pasternak, em Dezembro de 1989, quase três décadas após a morte do escritor); e Jean Paul Sartre (1964), que declinou porque sempre rejeitou honrarias, e além disso achava que a distribuição dos prémios não respeitava a igualdade entre culturas e povos.

Apesar de haver 109 premiados, o prémio só foi atribuído 105 vezes, porque em quatro ocasiões houve dois distinguidos. Em 1904 ganharam Frédéric Mistral e José Echegaray, em 1917 venceram Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan, em 1966 o Nobel foi para Shmuel Agnon e Nelly Sachs e em 1974 foram premiados Eyvind Johnson e Harry Martinson.

A esta lista de curiosidades pode-se acrescentar as sete ocasiões em que não houve Nobel da Literatura: 1914, 1918, 1935, 1940, 1941, 1942 e 1943. Razões? As guerras mundiais e, sobretudo o facto de a Academia ter considerado que ninguém preenchia o desígnio do Nobel da Literatura, que visa premiar “a pessoa que tenha produzido no campo da literatura o trabalho mais extraordinário numa direcção ideal”.

Os Prémios Nobel, atribuídos em diferentes categorias, são um legado de Alfred Nobel, que deixou escrito em testamento, em 1895, que parte significativa da sua fortuna seria destinada aos prémios, sendo uma das categorias a Literatura.»

Via Público.

quinta-feira, 11 de Outubro de 2012

Luísa Barbosa na GQ sul-africana: Fotos


«A manequim e apresentadora portuguesa Luísa Barbosa é a estrela de capa da edição de outubro da revista GQ sul-africana, onde é apresentada como uma mulher capaz de fazer as cabeças masculinas “andarem à roda”.

“Em tempos Luísa Barbosa era apenas uma modelo em part-time e uma estudante de Direito em full-time. Até que se cansou de seguir as regras, deixou o curso de direito e alcançou a fama tornando-se uma das mais conhecidas e populares VJ’s da MTV portuguesa. Aos 30 anos a especialista em música apresenta o programa Planeta Música, da RTP. Abra a nossa revista e fique a conhecer mais sobre esta portuguesa capaz de fazer qualquer cabeça masculina andar à roda” – eis como os editores da revista apresentam a beldade.

Além de Planeta Música, que comanda na RTP, Luísa Barbosa foi, recentemente, a apresentadora dos especiais Sete Maravilhas - Praias de Portugal, onde mostrou o seu lado mais comunicativo e divertido.

Em fevereiro deste ano, Luísa Barbosa já tinha sido estrela de capa da GQ portuguesa, o que terá despertado o interesse dos editores sul-africanos.»





Via Sapo.

Kristen Stewart diz que é uma puta miserável


«“Sou uma puta miserável”. Foi a esta a frase mais marcante proferida por Kristen Stewart durante a entrevista que deu à revista Marie Claire.

“Não sei se sou mais feliz quando me sinto confortável e contida ou quando me obrigo a ir até aos meus limites”, comentou a actriz da saga Crepúsculo.

“Existem várias maneiras de se ser feliz…e eu gosto de todas”, acrescentou.

Recorde-se que Kristen Stewart admitiu ter traído o seu namorado, o actor Robert Pattinson, com o realizador Rupert Sanders. O casal terminou a sua relação. No entanto, após alguns meses separados, os actores decidiram dar uma nova oportunidade ao amor.»

Via Correio da Manhã.

Homem rouba um dólar do banco para ser preso


«Um homem que pretendia ser preso numa prisão federal norte-americana assaltou um banco na Pennsylvania, roubando apenas um dólar (cerca de 77 cêntimos), avançou a polícia local.

Jeffrey McMullen, de 50 anos, era um cliente habitual de uma dependência do Banco AmeriServ na cidade de Northern Cambria, no Estado da Pennsylvania.

O homem terá dado dois papéis aos caixas na sexta-feira, onde exigia "um dólar" do banco. A principio os caixas pensaram que era uma brincadeira, segundo o jornal local The Tribune-Democrat.

Posteriormente McMullen dirigiu-se a um funcionário da área de novas contas bancárias e repetiu que queria roubar o banco em um dólar.

A polícia disse que aparentemente o homem queria ser julgado federalmente de modo que fosse levado a uma prisão federal nas redondezas. As autoridades não conseguiram o motivo da sua vontade.

Agora o homem aguarda uma audição preliminar, e o tribunal não listou um advogado. Segundo os termos decretados por um juiz do distrito de Northern Cambria, McMullen será alvo de uma avaliação mental e terá uma caução de 50.000 dólares (cerca de 38.600 euros) para ser libertado.

Numa das notas que o homem passou aos caixas lia-se "Custódia do FBI. De preferência Loretto Pa. Nada de jornalistas. Selem todos os ficheiros". Os agentes consideraram que isto indicava que o homem estava a tentar que o caso não fosse reportado pelos media. Na outra nota estava escrito "Roubo de banco federal. Por favor entreguem-me um dólar".»

Via Diário Digital.

Cafuné (Mário Zambujal)


Cafuné  
Por: Mário Zambujal  
Edição: Clube de Autor
Páginas: 244  
PVP: 15,50 €


O novo romance de Mário Zambujal, uma incursão histórica pelos primeiros anos do século XIX, altura crítica das invasões francesas e da partida da família real para o Brasil, está hoje nas livrarias.

Leia abaixo a sinopse de Cafuné:
Frei Urbino é um frade que se cansou do mosteiro e de Rodrigo, moço empolgado por encantos femininos, que no Brasil aprenderia a designação da carícia preferida. Por estes e outros mimos o leitor conhece também Dália e Lucrécia, damas participantes nas tropelias de Rodrigo.

Com o seu estilo inconfundível, Mário Zambujal entrelaça neste romance momentos da História de Portugal com episódios de ficção em que as marcas de originalidade e de humor conduzem o leitor ao sorriso, à gargalhada e à reflexão.

Papa lança livro sobre infância de Jesus no Natal


«Jesus Cristo nasceu numa época determinada com precisão, no ano 15 do império de Tibério César, defende o Papa Bento XVI no seu livro A Infância de Jesus, que chegará às livrarias próximo ao Natal, informou o Vaticano esta terça-feira.

No seu mais recente livro, Joseph Ratzinger ressalta no prefácio que não se trata de uma continuação, mas de "uma ante-sala" dos seus dois volumes precedentes sobre a vida, morte e ressurreição de Cristo, Jesus de Nazaré (2007) e Jesus de Nazaré. Da chegada a Jerusalém até à Ressurreição (2011).

"Tentei interpretar, dialogando com exegeses do passado e do presente, o que Mateus e Lucas contam no princípio dos seus Evangelhos sobre a infância de Jesus", assinalou o papa.

Bento XVI assinalou que Jesus não nasceu e apareceu em público numa data imprecisa, mas numa época "perfeitamente datável e num ambiente geográfico perfeitamente indicado".

"Jesus nasceu numa época determinada com precisão. No início da actividade pública de Jesus, Lucas oferece uma data exacta desse momento histórico: o ano 15 do império de Tiberio César. Além disso, também menciona o nome do imperador romano daquele ano e os tetrarcas da Galiléia, Iiture e Traconitide, assim como o de Abilene, e chefes sacerdotes", detalhou Bento XVI.

O livro, a ser lançado pela editora italiana Rizzoli, que edita a obra junto com a Livraria Editora Vaticana (LEV), [foi] apresentado [ontem] na Feira Internacional do Livro de Frankfurt (Alemanha). Segundo o Vaticano, A Infância de Jesus será publicada em 20 idiomas, entre eles o português.

De acordo com a editora, o livro de Bento XVI está escrito com uma linguagem simples, rigorosa e valente. Através das análises dos textos do Evangelho, o papa convida os leitores a perguntarem: "é verdade o que se conta?", completa a editora italiana.»

Via Diário Digital.

Apresentadora de televendas desmaia em directo


«Um apresentador do canal de televendas QVC continuou a promover um tablet para crianças apesar da sua colega desmaiar durante a emissão.

Dan Wheeler estava a meio da promoção ao tablet quando a especialista em tecnologia da QVC, Cassie Slane, subitamente desmaiou, caindo para cima do apresentador.

A emissão passou para uma imagem do produto enquanto Wheeler continuava o discurso de vendas.

Mais tarde, Cassie voltou a falar do produto, embora ainda não estivesse completamente recomposta.

Por fim, ouve-se Dan Wheeler dizer aos espectadores que "houve um ligeiro problema com a Cassie" e "querida, senta-te, por favor".

Cassie Slane escreveu mais tarde no Facebook que estava bem, enquanto um colega seu referiu que o desmaio se deveu a hipoglicémia.»



Via Diário Digital.

Uma Thurman junta-se a The Nymphomaniac


«Com as filmagens a decorrer na Alemanha, The Nymphomaniac, o novo filme de Lars Von Trier, continua a adicionar conhecidos nomes ao elenco. Depois de Charlotte Gainsbourg, Stellan Skarsgard, Shia LaBeouf, Jamie Bell, Christian Slater, Connie Nielsen e Stacy Martin, junta-se agora Uma Thurman, não se sabendo para já que papel irá desempenhar.

The Nymphomaniac é a poética história da jornada erótica de uma mulher, desde a sua nascença até aos seus 50 anos. Este será relatado na primeira pessoa, que se auto-diagnosticou de ninfomaniaca.

Numa noite de inverno, Seligman (Stellan Skarsgard), um velho solteiro, encontra Joe (Charlotte Gainsbourg), maltratada e semi-inconsciente num beco. Depois de a levar para o seu apartamento e de lhe tratar dos ferimentos, Seligman tenta perceber o que lhe sucedeu. Joe explica-lhe, ao longo de oito capítulos, a história da sua vida. A estreia está prevista para o decorrer de 2013.»

Via TvPrime.

Clara Sánchez está orgulhosa por aborrecer nazis


«Os Monstros também Amam, da espanhola Clara Sánchez, conseguiu o pleno na literatura: ganhou um importante prémio, o Nadal 2010, convenceu a crítica e continua a ser um bestseller, não só em Espanha, mas um pouco por todo o Mundo (só em Itália vendeu mais de 400 mil exemplares). No entanto, a autora sente principalmente orgulho por ter incomodado ex-nazis que pacificamente vivem uma vida normal, sem serem julgados pela sociedade por aquilo que fizeram e provocaram. O livro é agora editado entre nós pela Matéria-Prima.

"Não há perdão!" Clara Sánchez é peremptória quando questionada sobre se os ex-nazis devem ter uma segunda oportunidade. Para a espanhola, não merecem, principalmente porque muitos ainda não foram julgados como deveriam ser. "É incompreensível a nossa passividade, como sociedade", defende a autora. "No fundo, esperamos que eles morram para depois esquecê-los de vez". Uma atitude incompreensível que a autora questiona no seu romance, já que Os Monstros também Amam aborda precisamente este tema que está a provocar debates e reacções em todo o lado onde o livro é editado: a pacífica vida de ouro de ex-nazis e do seu dia-a-dia tranquilo em várias localidades do Mundo. "O pior é que alguns sabem do passado deles e os encaram como um vizinho qualquer."

Em Espanha, a polémica levantou-se e Clara Sánchez foi obrigada a recorrer a advogados por receber ameaças de ex-nazis, que ficaram incomodados com o seu livro e procuraram falar pessoalmente com ela, algo que nunca permitiu. Estes também pretendiam retirar a obra do mercado. "Ver que aborreci essas pessoas enche-me de orgulho", confessa. "Nunca pensei que poderia incomodar essa gente."

Mas Clara Sánchez recebeu também o apoio de milhares de leitores, que fizeram questão de felicitá-la por colocar o tema na ordem do dia. "Além disso, e apesar de haver muitas obras sobre o nazismo, os leitores agradecem-me por ter abordado algo inédito na literatura do género: a intimidade dos nazis."

Os Monstros também Amam narra a história de Sandra, que se refugia numa aldeia da costa espanhola, onde conhece um casal de octogenários noruegueses, os Christensen. Aos poucos, a relação de amizade entre a jovem e os idosos acentua-se, até que surge Julián, de 85 anos, sobrevivente do campo de concentração Mauthausen. É o espanhol que lhe revela o nefasto passado do "simpático" casal norueguês…

Clara Sánchez acredita que Os Monstros também Amam reflecte o mundo em que estamos a viver, defende que é uma novela actual devido a dois motivos, o esquecimento e o medo.

"Os nazis são um reflexo do que sucede actualmente. Um gestor pode falir um banco sem ser punido; os políticos não são julgados judicialmente pelos seus erros; os banqueiros não se cansam de ganhar dinheiro; podem fazer todo o tipo de coisas e prejudicar milhões de pessoas e fica tudo na mesma… Justiça! Ontem como hoje é necessário justiça. Mas a nossa sociedade é manipulada e esquece-se com enorme facilidade do que lhe fazem. Hoje em dia, a verdade é que os poderosos estão a tirar, literalmente, dinheiro dos nossos bolsos. Custa muito reagir. Vivemos um período em que os políticos não servem os cidadãos, mas os poderosos."

A espanhola acredita ainda que uma sociedade onde o medo impera é uma sociedade rendida. E por isso é necessário combater esse sentimento. "A verdade é que os senhores do Mundo jogam com o medo para manipular as nossas vidas. É complicado romper com esta passividade, mas é necessário. Acredito que as pessoas já estão a começar a perceber que não podem reagir de quatro em quatro anos."

E é Sandra que assume esse papel. Perdida no início e em grande parte do romance, há um momento em que terá de agir, perder o medo, assumir as suas responsabilidades e, principalmente, as suas escolhas. Julián é o seu mentor, o seu guia. Apesar de duas gerações diferentes, com vivências totalmente distintas, encontram um no outro a salvação das suas vidas.

"Um dos trunfos deste livro é que o leitor sabe do passado dos Christensen, o que não acontece com Sandra, que, de certa forma, é manipulada por eles. É com a ajuda de Julián que ela deixa o marasmo da sua vida, quando decide ser ela a decidir o seu rumo. Acredito que Os Monstros também Amam é uma novela de vampiros sem sangue, já que os personagens são sugados até ao limite."

Clara Sánchez revela que passou bons momentos a escrever a obra que venceu o Prémio Nadal 2010, uma das principais distinções literárias em Espanha. "Esperei muito o momento em que Julián revela a Sandra quem são na realidade os Christensen. Um dos meus prazeres foi encontrar laços de ligação entre Julián e Sandra, uma prova de que não só encontramos cumplicidades com o amor."

A idade avançada de muitos nazis não pode ser motivo para que estes não sejam julgados, sustenta a escritora. Até porque muitos continuam a ser "modelos para muitos grupos neo-nazis. E, quem sabe, se alguns até não participam nessas reuniões?", questiona.

O tempo passa para os nazis e também para quem não o foi. Para os mais novos, o Holocausto já é algo que se passou "há cerca de um século". "Nossa mente prefere esquecer", defende Clara Sánchez, "ainda mais nos dias de hoje". Por isso é urgente, todos os dias, recordar este período negro da história da humanidade. "A verdade é que os nazis não pediram perdão pelo que fizeram, nem pediram perdão a eles próprios. Eles consideravam as pessoas material humano, não tinham respeito ao próximo. No fundo, tudo se resume ao respeito pelo outro. Se consideramos que somos superiores a alguém, já temos um pé no nazismo."»

Via Diário Digital.

quarta-feira, 10 de Outubro de 2012

Monica Bellucci é a MILF mais desejada do mundo


«A actriz italiana é, por tradição, uma constante nas listas das mulheres mais sensuais do mundo. Desta vez foi o portal CougarLife que decidiu perguntar aos utilizadores mais jovens (entre os 18 e os 35 anos) com que mulher mais madura gostariam de ter relações sexuais. Com 16% dos votos, é Bellucci quem encabeça a lista das mais desejadas pelos 4000 inquiridos. Seguem-se Marlène Mourreau (14%), Jennifer Aniston (12%) e Jennifer Lopez (7%). Na quinta posição está a espanhola Maribel Verdú, diz o ABC

Via Público.

Law & Order inspira-se em Fifty Shades of Grey


«O fenómeno Fifty Shades of Grey, trilogia adulta que ocupa o topo das listas de best-sellers nos Estados Unidos e na Inglaterra com mais de 3 milhões de exemplares vendidos em menos de um mês após a publicação, chega agora ao mundo das séries.

A série criminal Law & Order: SVU vai ter um episódio inspirado no livro. Intitulado "Twenty-Five Acts", o episódio será centrado na autora de um famoso e erótico livro, Jocelyn Paley, interpretada pela atriz Anna Chlumsky de Veep, que após aparecer em um programa de televisão acusa o seu apresentador, Roger Bart de Desperate Housewives, de [violação].

Quando a equipa que lida com as vitimas especiais procura mais fundo na vida de Jocelyn, descobre potencias imprevistos no julgamento, e descobrem um segredo que ameaça destruir a carreira da jovem escritora e todo o caso.

Atualmente na sua 13ª temporada, Law & Order: SVU é protagonizada por Mariska Hargitay e Danny Pino depois de Christopher Meloni terá abandonado a série ao fim de 11 temporadas. "Twenty-Five Acts" vai para o ar nos Estados Unidos no dia 10 de outubro.»

Confira o vídeo promocional do episódio:
 



Via A Televisão.

Society for News Design distingue imprensa portuguesa


«O P3 foi eleito o site com o melhor grafismo de 2012 na Península Ibérica, juntamente com o El País online. Enquanto o P3 venceu na categoria de jornal digital com menos de 12 milhões de visitas mensais, o El Pais foi o escolhido na categoria das 12 milhões ou mais visitas.

O prémio foi atribuído pela Society for News Design, cujos 11 membros do júri estiveram reunidos na Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, em Pamplona, entre 3 e 5 de Outubro.

A nona edição do prémio ÑH Lo Mejor del Diseño Periodístico España&Portugal 2012, atribuída pela secção espanhola da Society for News Design, elegeu os portugueses i e Jornal de Leiria e o Ara, de Barcelona, como os jornais impressos com o melhor design. Magazine, publicação dominical do El Mundo, foi considerada a melhor revista.

Além do P3, o Público foi ainda distinguido com mais três prémios. A saber: a melhor capa de revista do ano (a capa da 2, publicada a 18 de Junho deste ano, sobre a crise grega), melhor grafismo na categoria “suplementos completos” e o melhor grafismo para iPad, dois prémios obtidos pelo ípsilon.

O Público recebeu, igualmente, uma medalha de prata pela infografia "Do mar ao prato:a viagem do bacalhau" (categoria Infografia e Multimedia/Especial) e duas menções honrosas atraibuídas à Fugas, (Suplemento Completo), e à 2 (Melhor Capa do Ano/Revistas).

Estes prémios, salienta a organização, foram criados para “impulsionar a qualidade do jornalismo visual em Espanha e em Portugal” e para reconhcer as boas práticas jornalísticas. O concurso deste ano registou um recorde de participações.

No total, foram mais de 2500 trabalhos apresentados, mais 118 do que na edição anterior, dos quais 236 eram candidaturas online. A entrega de prémios está marcada para Madrid, em Novembro, durante o congresso ÑH9, ainda sem data definida.»

Via P3.

O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares (Ransom Riggs)


O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares
Por: Ransom Riggs
Edição: Contraponto
Título Original: Miss Peregrine's Home for Peculiar Children
Tradução: Carla Alves
Páginas: 344
PVP: 17,70 €


Destacado no site da Amazon e no Los Angeles Times Summer Reading Guide, tornou-se ainda best-seller do New York Times e os seus direitos foram adquiridos por Tim Burton, que o adaptará ao cinema em 2013. Leia abaixo a sinopse de um dos grandes livros do ano, O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares:
Uma terrível tragédia familiar leva Jacob, um jovem de 16 anos, a uma ilha remota na costa do País de Gales, onde vai encontrar as ruínas do lar para crianças peculiares, criado pela senhora Peregrine.

Ao explorar os quartos e corredores abandonados, apercebe-se de que as crianças do lar eram mais do que apenas peculiares; podiam também ser perigosas. É possível que tenham sido mantidas enclausuradas numa ilha quase deserta por um bom motivo. E, por incrível que pareça, podem ainda estar vivas…

Um romance arrepiante, ilustrado com fantasmagóricas fotografias vintage, que fará as delícias de adultos, jovens e todos aqueles que apreciam o suspense.

Confira ainda o booktrailer do livro:


Melhor Filme Estrangeiro dos Óscares 2013: Candidatos


«Este ano houve um total de 71 países, incluindo pela primeira vez o Quénia, a submeter os seus filmes à categoria de Melhor Filme Estrangeiro para os Óscares 2013. Destes 71 países, serão escolhidos nove pré-nomeados, sendo posteriormente reduzido a cinco nomeados finais.

As submissões de 2012 são:

Afeganistão: ‘The Patience Stone’, de Atiq Rahimi
África do Sul: ‘Little One’, de Darrell James Roodt
Albânia: ‘Pharmakon’, de Joni Shanaj
Alemanha: ‘Barbara’, de Christian Petzold
Algéria: ‘Zabana!’, de Said Ould Khelifa
Argentina: ‘Clandestine Childhood’, de Benjamín Ávila
Arménia: ‘If Only Everyone’, de Natalia Belyauskene
Austrália: ‘Lore’, de Cate Shortland
Áustria: ‘Amour’, de Michael Haneke
Azerbaijão: ‘Buta’, de Ilgar Najaf
Bangladesh: ‘Pleasure Boy Komola’, de Humayun Ahmed
Bélgica: ‘Our Children’, de Joachim Lafosse
Bósnia e Herzegovina: ‘Children of Sarajevo’, de Aida Begic
Brasil: ‘O Palhaço’, de Selton Mello
Bulgária: ‘Sneakers’, de Valeri Yordanov e Ivan Vladimirov
Camboja: ‘Lost Loves’, de Chhay Bora
Canadá: ‘War Witch’, de Kim Nguyen
Cazaquistão: ‘Myn Bala: Warriors of the Steppe’, de Akan Satayev
Chile: ‘No’, de Pablo Larraín
China: ‘Caught in the Web’, de Chen Kaige
Colômbia: ‘The Snitch Cartel’, de Carlos Moreno
Coreia do Sul: ‘Pieta’, de Kim Ki-duk
Croácia: ‘Vegetarian Cannibal’, de Branko Schmidt
Dinamarca: ‘A Royal Affair’, de Nikolaj Arcel
Eslováquia: ‘Made in Ash’, de Iveta Grófová
Eslovénia: ‘A Trip’, de Nejc Gazvoda
Espanha: ‘Blancanieves’, de Pablo Berger
Estónia: ‘Mushrooming’, de  Toomas Hussar
Filipinas: ‘Bwakaw’, de Jun Robles Lana
Finlândia: ‘Purge’, de Antti J. Jokinen
França: ‘The Intouchables’, de Olivier Nakache e Eric Toledano
Geórgia: ‘Keep Smiling’, de Rusudan Chkonia
Grécia: ‘Unfair World’, de Filippos Tsitos
Gronelândia: ‘Inuk’, de Mike Magidson
Holanda: ‘Kauwboy’, de Boudewijn Koole
Hong Kong: ‘Life without Principle’, de Johnnie To
Hungria: ‘Just the Wind’, de Bence Fliegauf
Índia: ‘Barfi!’, de Anurag Basu
Indonésia: ‘The Dancer’, de Ifa Isfansyah
Islândia: ‘The Deep’, de Baltasar Kormákur
Israel: ‘Fill the Void’, de Rama Burshtein
Itália: ‘Caesar Must Die’, de Paolo Taviani e Vittorio Taviani
Japão: ‘Our Homeland’, de Yang Yonghi
Letónia: ‘Gulf Stream under the Iceberg’, de Yevgeny Pashkevich
Lituânia: ‘Ramin’, de Audrius Stonys
Macedónia: ‘The Third Half’, de Darko Mitrevski
Malásia: ‘Bunohan’, de Dain Iskandar Said
Marrocos: ‘Death for Sale’, de Faouzi Bensaïdi
México: ‘After Lucia’, de Michel Franco
Noruega: ‘Kon-Tiki’, de Joachim Rønning e Espen Sandberg
Palestina: ‘When I Saw You’, de Annemarie Jacir
Perú: ‘The Bad Intentions’, de Rosario García-Montero
Polónia: ’80 Million’, de Waldemar Krzystek
Portugal: ‘Sangue do Meu Sangue’. de João Canijo
Quénia: ‘Nairobi Half Life’, de David ‘Tosh’ Gitonga
Quirguistão: ‘The Empty Home,” Nurbek Egen
Républica Checa: ‘In the Shadow’, de David Ondrícek
República Dominicana: ‘Jaque Mate’, de José María Cabral
Roménia: ‘Beyond the Hills’, de Cristian Mungiu
Rússia: ‘White Tiger’, de Karen Shakhnazarov
Sérvia: ‘When Day Breaks’, de Goran Paskaljevic
Singapura: ‘Already Famous’, de Michelle Chong
Suécia: ‘The Hypnotist’, de Lasse Hallström
Suiça: ‘Sister’, de Ursula Meier
Tailândia: ‘Headshot’, de Pen-ek Ratanaruang
Taiwan: ‘Touch of the Light’, de Chang Jung-Chi
Turquia: ‘Where the Fire Burns’, de Ismail Gunes
Ucrânia: ‘The Firecrosser’, de Mykhailo Illienko
Uruguai: ‘The Delay’, de Rodrigo Plá
Venezuela: ‘Rock, Paper, Scissors’, de Hernán Jabes
Vietname: ‘The Scent of Burning Grass’, de Nguyen Huu Muoi
 
As nomeações serão conhecidas no dia 10 de Janeiro de 2013, no Academy’s Samuel Goldwyn Theater.»

Via TvPrime. Ler mais no Público.

Vozes de Ana Luísa Amaral vence Prémio António Gedeão


«A escritora Ana Luísa Amaral, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, é a vencedora da primeira edição do Prémio Rómulo de Carvalho/António Gedeão, atribuído pela FENPROF.

A obra de poesia Vozes (Dom Quixote, 2011) foi escolhida, por unanimidade, pelo júri do concurso, que destaca a “singularidade e grandeza do texto”. Para além de Paulo Sucena, da FENPROF (Federação Nacional dos Professores), integraram ainda o júri José Manuel Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e a escritora Lídia Jorge, ambos docentes universitários.
O prémio, no valor de 7.500 euros, é destinado a docentes e ex-docentes e resulta de uma parceria entre a FENPROF e a SECRE–Corretores de Seguros. A cerimónia de entrega do galardão deverá ocorrer ainda durante o mês de Outubro.

Natural de Lisboa, Ana Luísa Amaral é licenciada em Germânicas e doutorada em Literatura Norte-Americana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde é professora associada de Literatura e Cultura Inglesa e Americana.

Para além dos inúmeros ensaios, artigos e obras e de poesia, é autora de diversos livros de poesia e literatura para a infância e está representada em diversas antologias portuguesas e estrangeiras.
Em 2007, venceu o Prémio Literário Casino da Póvoa. Em 2008, recebeu o Grande Prémio de Poesia da APE (Associação Portuguesa de Escritores) pelo livro Entre Dois Rios e Outras Noites

Via Esquerda.

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