sábado, 22 de Setembro de 2012

Entrevista 21: Sérgio Neves


Em mês de aniversário, damos-lhe a conhecer parte da equipa que tornou o primeiro ano da Revista 21 possível. Apresentamos hoje um dos elementos actuais da nossa equipa.

Entrou há relativamente pouco tempo, em Abril, mas já deixou a sua inconfundível marca na revista, graças a um estilo muito próprio, baseado em crítica e ironia. Conheça Sérgio Neves.


IDENTIDADE

Quem é?
Sérgio Neves, 22 anos, Lisboa e arredores, 1,84 cm de altura, conta bancária a negativo.

Como é?
A minha mãe uma vez disse-me: «Não saíste bonito mas ao menos não saíste deficiente».

O que faz?
Designer e editor gráfico, ilustrador, fotógrafo, repórter, cronista, sonhador freelance e masturbador crónico.

De que gosta?
Tenho ouvido muito Alt-J, Black Bombaim e Black Keys, podem partir daí, mas também deviam estar atentos ao lançamento dos Surveillance. Quanto a filmes, aconselho vivamente o Sedmikrásky (1966), o Across the Universe (2007) e, sei lá, o Stealing Beauty (1996), a menos que vos pareça melhor o Garganta Funda (1972).

O que quer?
Gostava de ser um gajo respeitado e bom no que faz. E de um dia ter dinheiro suficiente para comprar um helicóptero. Mas se não for possível, «um gajo quer é cona».

Top Secret
Sou um gato dentro de um gajo extremamente bonito, apesar do que a minha mãe diz. Ela é que tem standards muito altos.


REVISTA 21

Que balanço fazes da colaboração com a revista?
Entrei há apenas alguns meses, só tenho de escrever um artigo por mês e mesmo assim já falhei a entrega de alguns. Não sei como é que ainda não fui despedido.

Qual é, para ti, a relevância de projectos desta natureza no actual contexto editorial?
É uma oportunidade para gente que gosta e que tem jeito para escrever, sem os condicionalismos de uma publicação estabelecida, o que, para os leitores, resulta numa leitura descontraída, movida pelo prazer da leitura. Um mini-paraíso, portanto.

Houve algum artigo que tenhas gostado particularmente de ler?
Gosto muito dos artigos finais, da senhora do sexo. Estou para lhe enviar um e-mail, naquela de ver no que resulta.

Qual foi o artigo que mais te agradou escrever?
O primeiro, na edição de Abril [#08], sobre as piores capas de álbuns de sempre. Foi uma risada procurá-las, e as piadas fluíram só de olhar.

Qual foi, na tua opinião, a melhor capa do ano?
Gostei mesmo muito da capa da edição de Dezembro passado [#04], mas agora não consigo precisar porquê, porque estou a escrever só com uma mão.

Queres deixar alguma mensagem aos leitores da revista?
Passo. Ou não posso? Epá, leiam muito e leiam com prazer, que deste lado escrevemos com a mesma pica. De resto, não se metam nas drogas, olhem para os dois lados antes de atravessar a rua, e dêem sempre gorjeta ao empregado!



Entrevista publicada na edição #13 da Revista 21

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