segunda-feira, 25 de Junho de 2012

Festival de Teatro de Almada 2012 apresentado


«“A crise fecha a porta por uns dias para podemos viver no planeta-teatro”. Foi assim que o encenador Ricardo Pais falou [na última sexta-feira] na conferência de imprensa de apresentação da 29.ª edição do Festival Internacional de Teatro de Almada. Pais é um dos encenadores que apresentará um dos 18 espectáculos que de 4 a 18 de Julho se apresentam entre Almada e Lisboa (e este ano com extensão a Braga).

A programação inclui espectáculos de teatro, dança, música, mimo, para além de uma exposição de José Loureiro na Casa da Cerca [até 2 de Setembro] e debates sobre os efeitos da crise económica no teatro.

O Mercador de Veneza, que Pais estreou, primeiro, em 2008, no Teatro Nacional São João, no Porto, tem nova versão com estreia a 5 de Julho no teatro Municipal de Almada, e regressa em Outubro já como parte da programação regular do teatro. É um dos sete espectáculos portugueses desta edição que conta com três estreias absolutas: O Mercador de Veneza (5 e 6 Julho), Enquanto vivermos, de Pedro Gil (5 a 8, Culturgest) e O Sr. Ibrahim e as flores do Corão, pelo Teatro Meridional, com encenação de Miguel Seabra a partir do texto de Eric Emmanuel-Schmidt (16 e 17, Fórum Romeu Correia).

A estas três estreias o festival junta os nomes do alemão Peter Stein (Faust Fantasia, 9 e 10, São Luiz), do suíço Christoph Marthaler (Mais ou Menos Zero, 13 e 14, Centro Cultural de Belém), do espanhol Israel Galván (La Edad de Oro, 4, Palco da Escola D. António da Costa), da israelita Yael Ronen (A véspera do dia final, 10 e 11, Teatro Nacional D. Maria III), dos franceses Philip Boulay (Para Louis de Funès, 6 e 7, Instituto Franco-Português), Victoria Thierrée-Chaplin (Murmure des Murs, 12 a 15, Culturgest), Benoît Lambert (Quoi Faire? (Le Retour), 14, Almada – o espectáculo escolhido pelo público na edição anterior), o colectivo flamenga Stan (Nora, 6 a 9, Maria Matos), os romenos Ana Pepine e Paul Cimpoieru (Dois de nós, 11, Palco Grande) e os italianos Roberto Bacci e Anna Stigsgaard (Hábito, 7, Palco Grande, e Lisboa, 9, Largo do Teatro São Carlos).

O Teatro da Cornucópia visita o festival com O sonho da razão, uma encenação de Luís Miguel Cintra a partir de uma montagem de textos de Voltaire, Diderot, Marquês de Sabe e Voisenon, que estreia no próximo dia 28 de Junho (5 a 8 no Teatro do Bairro Alto), os Artistas Unidos voltam a apresentar, no Teatro da Politécnica Herodíades, de Giovanni Testori (encenação de Jorge Silva Melo, 5 a 14 de Julho), a Comuna mostra A Controvérsia de Valladolid, de Jean-Claude Carrére, que estreou a 25 de Abril no São Luiz (encenação de João Mota, 18 Julho, Palco da Escola D. António da Costa), e a Companhia Nacional de Bailado apresenta Sagração da Primavera, de Olga Roriz, acompanhada pela curta-metragem La Valse, de João Botelho, com coreografia de Paulo Ribeiro (12 e 13, Teatro Municipal de Almada).

A edição deste ano do festival homenageia a actriz Cecília Guimarães, a quem dedica uma exposição sobre o seu percurso iniciado em 1953. »

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